Uma criança de dois anos foi encontrada morta dentro de casa, na Rua Duque de Caxias, no bairro Caji, em Lauro de Freitas. O crime aconteceu na noite de segunda-feira (7) e, até a manhã desta terça (8), ninguém havia sido preso.
A vítima foi identificada como Adrian Benjamim Santana, e a família alega que o crime foi cometido pelo padrasto dele. As polícias Civil e Militar não divulgaram se Adrian tinha marcas de violência, mas informaram que uma perícia está sendo feita.
A bisavó do garoto, Maria das Dores, relatou que a família ainda está em choque com o ocorrido. Ela narrou que estava em casa, quando a mãe de Adrian, uma jovem de 18 anos, chegou avisando que o filho estava morto dentro de casa e que o companheiro era o culpado. “Ela já encontrou a criança já morta. Aí ela veio chamar a gente, já entrando em desespero, e nós aqui entramos em desespero também. Se foi ele mesmo que matou, ele precisa ser encontrado. Ele tem que pagar por esse crime”.
“A gente está em choque ainda, porque nós não sabemos o fato direito como foi. A gente só sabe que ela chegou com a criança morta, dizendo que foi o padrasto que tinha matado. A gente não sabe o fato ao certo”. A bisavó da vítima disse ainda que, por ter entrado em desespero, não teve coragem de checar se a criança havia sido agredida, nem se havia sinais de violência no corpo de Adrian. Ela contou que ligou para a Polícia Militar, que confirmou a situação.
“Eu não tive coragem de ir lá ver. Meu instinto foi chamar a polícia. Veio a polícia, o perito, o [Instituto Médico Legal] Nina [Rodrigues] e levou ele. A gente está em choque, sem nem saber direito o que aconteceu”. Maria das Dores disse ainda que a neta, que também é mãe de uma garotinha – fruto do relacionamento com o padrasto de Adrian, suspeito do crime –, estava se distanciando da família desde o final do ano passado.
A mãe da vítima passava mais tempo na região de Cabuçu, distrito da cidade de Saubara, que fica a cerca de 100 km de Salvador. “Ele [suspeito] trabalha lá. Ela [mãe da vítima] ia passar todo o final de semana lá com ele, e sempre voltava logo. Desde dezembro, quando ela saiu para ir passar o Natal por lá, nós ficamos sem comunicação nenhuma, celular, nada”.
A Polícia Civil detalhou ainda que o resultado dessa perícia, junto com o depoimento de testemunhas, vão ajudar a entender as circunstâncias da morte da criança. Ainda não há informações se o suspeito do crime já foi ouvido.
Com informações do G1