Terceira noite do Arraiá da Conquista agrada todos os públicos e estilos
A terceira noite do Arraiá da Conquista consolidou a festa como um evento para todos os gostos e públicos. Quem prestigiou o evento, neste sábado (25), presenciou um verdadeiro encontro de ritmos da cultura brasileira.
O repertório apresentado pelos artistas passeou pelo forró pé-de-serra, baião e o vaneirão de um dos principais instrumentistas brasileiros, Renato Borghetti. Sozinho ou acompanhado, ninguém ficou parado.
“Lá no Sul, quando a gente toca um forró vira vaneirão nossa dança típica. Então, vamos avaneirar o forró”, prometeu e cumpriu Borghetti, levando ao palco o xote gaúcho e nordestino e encantando a plateia com a sua gaita ponto.
Antes de Borghetti, o público que compareceu ao Centro Cultural Glauber Rocha forrozeou ao som da banda soteropolitana Forró da Gota. Conhecida por fazer um xote com chamego, o grupo garantiu o dois pra lá e o dois pra cá no salão, com músicas autorais e grandes sucessos do forró tradicional. “Não esperávamos ver tanta gente cantando nossas canções. Pra gente, foi uma energia de carinho muito grande que recebemos aqui”, comentou o vocalista da banda, Kalu.
Fazendo valer a máxima de que ninguém pode ficar parado quando toca o forró, Erlan subiu ao palco do Glauber Rocha e mostrou toda sua versatilidade. Com releituras de músicas que estão entre as mais tocadas na atualidade e clássicos do forró, Erlan comemorou o retorno ao Arraiá. “Estive aqui em 2019 e é sempre muito bom tocar em casa”, assegurou.
Defendendo a bandeira do forró tradicional, o Forró do Mariá encerrou a noite, entoando o clássico ao público, como diz a canção, que era proibido cochilar. “Estamos muito felizes em fazer parte desta festa linda, que celebra a nossa cultura. Então, preparamos um repertório repleto do forró pé-de-serra pra todo mundo se balançar”, afirmou o vocalista Vitor Mariá.
As apresentações agradaram e muito o público. “Foi a primeira vez que vim e achei muito bom, tranquilo. Gostei demais. Sem se falar das músicas muito boas pra gente dançar. É uma ótima opção para nós que ficamos na cidade”, avaliou a aposentada Adélia Horta, que foi ao Glauber Rocha curtir os festejos ao lado do marido.
Adélia Horta e seu marido, Osmar
Para a serviços gerais Marinalva Filha, a festa tem caráter familiar. “Tanto que vim com meus filhos, irmã, cunhado e amigos pra festa e foi excelente reviver as tradições juninas. Está sendo muito bom”, afirmou.
Secom PMVC