Uma mulher foi condenada a 25 anos de prisão em regime fechado pela morte de Érica Souza Santos, assassinada por engano, em Capim Grosso, na região norte da Bahia. O crime aconteceu em outubro de 2022.
O julgamento de Lainy Ferreira Fingergut começou na quinta (7) e terminou nesta sexta-feira (8), na mesma cidade. O Tribunal do Júri também condenou a mulher ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 300 mil reais para Edna Pereira Souza, mãe da vítima.
Segundo a denúncia do Ministério Público da Bahia, Lainy Fingergut planejou o assassinato de uma cunhada e contratou um homem para matá-la dentro de uma loja. Ele foi ao local de trabalho da mulher, alvo da ação, mas se confundiu e disparou contra Érica Souza Santos. Ela morreu no local.
Érica estava no balcão porque a cunhada de Lainy Fingergut precisou sair e a deixou no estabelecimento. A polícia informou que a condenada teria contratado o homem para matar a cunhada por causa de uma rixa familiar, que não foi especificada.
A polícia ainda contou que, inicialmente, a linha de investigação apontou para o crime de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Porém, o atirador não levou nenhum item da loja, nem mesmo o celular que a vítima entregou sem resistência, o que levantou suspeitas.
Segundo o Ministério Público da Bahia, Lainy Fingergut está presa desde o dia 30 de dezembro de 2022, quando foi cumprido um mandado de prisão temporária contra ela por outro crime, cometido em Salvador.
No dia 3 de janeiro de 2023, saiu o mandado de prisão preventiva contra Lainy pela morte de Érica. Desde então, ela no Conjunto Penal de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, para onde voltará e cumprirá o restante da pena. Com informações do G1
